Na mão de Deus por Lorenzo Quinn |
E a paz? A paz se origina na graça. Paz é a reunificação
daquilo que foi fragmentado. Para Paulo a paz era inseparável da cruz. Nós
temos paz com Deus hoje por meio da morte de Jesus Cristo na cruz. Não existe
paz até reconhecermos que somos amados por Deus por meio da morte de Jesus na
cruz, não existe paz até nos sentirmos perdoados por meio da morte de Jesus na
cruz. Não existe paz até reconhecermos que somos aceitos por Deus porque Jesus
morreu na cruz.
Essa paz nos torna aptos a aceitarmos a nós mesmos e aos
outros. Aquele conflito danado dentro de nossa consciência acabou. Agora
estamos prontos a nos tornar pacificadores no mundo cheio de conflito. A
condenação e a rejeição própria são redimidas quando nós aceitamos a morte de Jesus
na cruz como nossa derradeira esperança. A paz é a confirmação incontestável de
que nós temos experimentado a graça de Deus. Paulo entendeu o quanto a igreja
de Colossos precisava disso. O quanto eles precisavam de pensamentos certos.
Vamos analisar o restante do texto para vermos o que ele diz
para nós hoje. Observem o que diz o verso 15: Cristo é a adequação suprema de
Deus. A centralidade instituída de Cristo é o que Paulo queria anunciar para
contestar os gnósticos que se recusavam a crer que a encarnação era a revelação
verdadeira de Deus. Paulo queria estabelecer que Cristo foi Deus encarnado num
ser humano. Isso anulava qualquer suposição gnóstica de Cristo ser um ser
celestial imaterial. Também desmascara a simplicidade enganadora dos que dizem
que são muitos os caminhos que levam a Deus. Os gnósticos estavam numa procura
infindável para encontrar o verbo eterno, a sabedoria, a razão. Por isso Paulo
apresentou tão claramente o evangelho. Cristo
é a revelação visível do Deus invisível. É nele que reconhecemos a natureza
perfeita da Deus. (continua)
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